Tradição Judaica: Na tradição judaica, Lilith é frequentemente associada como a primeira esposa de Adão. Ela é considerada uma figura demoníaca porque, de acordo com algumas histórias, recusou-se a se submeter a Adão e deixou o Jardim do Éden. Lilith é retratada como uma figura rebelde que se tornou uma sedutora e uma ameaça, associada a demônios e à morte de crianças. No entanto, é importante notar que Lilith não é mencionada na Bíblia hebraica, mas sim em textos posteriores, como o "Alfabeto de Ben-Sira" e textos cabalísticos.

Mitologia Babilônica e Suméria: Algumas fontes sugerem que o mito de Lilith pode ter raízes na mitologia babilônica e suméria, onde existem figuras femininas demoníacas, como Lilitu, associadas à noite e à sexualidade.

Tradições Posteriores: A figura de Lilith também aparece em textos e tradições posteriores, como a literatura rabínica, a Cabala e até mesmo em algumas obras da literatura oculta, como o "Livro de Abramelin" e a magia medieval. Nessas tradições, Lilith é muitas vezes vista como uma figura demoníaca e adversária.